O novo Twitter
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O Twitter apresentou esta semana mudanças importantes no funcionamento do site que apontam para o que o serviço quer ser no futuro: uma mídia, um ambiente para que informação seja divulgada e, principalmente, consumida. A mudança não é exatamente uma invenção do Twitter - o serviço já estava sendo usado dessa forma por grande parte dos usuários e a funcionalidade do novo site não é tão diferente de aplicativos como o TweetDeck - mas é um passo importante no fortalecimento da empresa como uma das certezas do futuro da web. Para quem acreditava que o site deixaria de existir em poucos anos, é um aviso de que o Twitter, que já está com mais de 150 milhões de usuários e crescendo, vai continuar por aqui.
Há estatísticas que afirmam que uma grande parte desses mais de 150 milhões de perfis nunca twittaram sequer uma vez e que o conteúdo no serviço é criado por uma parcela minúscula dos usuários. Isso podia parecer ruim na época em que o Twitter era visto como uma rede social ou uma mera ferramenta de microblog, mas não na nova encarnação como mídia. A desproporcionalidade parece fazer parte do conceito de um “ambiente de consumo” citado por Evan Williams, CEO da empresa. Williams afirmou que os usuários não precisam escrever nada no site se não têm nada a dizer. Podem apenas entrar lá e consumir o que está sendo compartilhado, o que está sendo discutido.
Uma das principais ideias do novo Twitter é que você possa fazer mais coisas dentro do site. Por isso agora vídeos e fotos são visualizados em uma nova barra, na direita do site. Alguns usuários afirmaram que a entrada de vídeos e imagens no site aproximou o Twitter do Facebook, ou do Orkut, mas não. A mudança quase radical em um site que começou com uma simplicidade absurda (só texto, e ainda limitado) é necessária para ideia de ser uma mídia. Mas o que significa isso? É como a televisão, ou um site, ou uma revista: um canal para a transmissão de conteúdo. Ele tem ferramentas para ser mais interativo que esses outros meios, mas também pode ser usado passivamente.
Há estatísticas que afirmam que uma grande parte desses mais de 150 milhões de perfis nunca twittaram sequer uma vez e que o conteúdo no serviço é criado por uma parcela minúscula dos usuários. Isso podia parecer ruim na época em que o Twitter era visto como uma rede social ou uma mera ferramenta de microblog, mas não na nova encarnação como mídia. A desproporcionalidade parece fazer parte do conceito de um “ambiente de consumo” citado por Evan Williams, CEO da empresa. Williams afirmou que os usuários não precisam escrever nada no site se não têm nada a dizer. Podem apenas entrar lá e consumir o que está sendo compartilhado, o que está sendo discutido.
Uma das principais ideias do novo Twitter é que você possa fazer mais coisas dentro do site. Por isso agora vídeos e fotos são visualizados em uma nova barra, na direita do site. Alguns usuários afirmaram que a entrada de vídeos e imagens no site aproximou o Twitter do Facebook, ou do Orkut, mas não. A mudança quase radical em um site que começou com uma simplicidade absurda (só texto, e ainda limitado) é necessária para ideia de ser uma mídia. Mas o que significa isso? É como a televisão, ou um site, ou uma revista: um canal para a transmissão de conteúdo. Ele tem ferramentas para ser mais interativo que esses outros meios, mas também pode ser usado passivamente.

A ideia de que a plataforma é mais para consumo do que produção é tanta que o botão para twittar sumiu da página (imagem acima). Ele só volta quando você começa a escrever um tweet, que é também quando a contagem de caracteres aparece. Não há pressão nenhuma para que você escreva.
Os executivos do Twitter devem acreditar que é isso que os usuários mais querem. Depois que um executivo da empresa afirmou que o Twitter não era uma rede social, ainda antes do anúncio das mudanças, perguntamos aos leitores o que afinal o site era. Um dos leitores, Matheus Dos Santos Pacheco, afirmou que não está no Twitter para conhecer pessoas, e sim para “ficar mais interado com o que acontece no mundo e às vezes até promover discussões sobre os assuntos abordados”. Segundo Pacheco, ele considera o Twitter “uma fonte de informações dinâmica e confiável” por conta da possibilidade de receber conteúdo, notícias e afins sobre qualquer assunto em tempo real”.
A pergunta “o que está acontecendo?” continua lá, mas não é necessariamente para o usuário, pode ser uma pergunta do usuário, e ali, no fluxo, estaria a resposta.

Outra nova função interssante é que agora você pode Twittar de qualquer lugar, sem precisar voltar ao topo da página. Há um atalho de teclado para isso (atalhos de teclado são outra novidade).
O site, como o antigo, está em inglês, mas o CEO da empresa afirmou hoje no Twitter que uma versão em português estará disponível em alguns meses. Todos terão o novo Twitter, não existe convite. Já tem? Comente aqui.
RDF
Eu, particularmente, gostei do novo design do Twitter, está certo eles: tem que renovar sempre.
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